Vidas passadas, Karma ou o quê?!

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Eu por ser espírita procuro entender muita coisa que se acontece em nossas vidas, sei que neste vida nada é por um acaso e tudo tem um porque.

Mas é que as vezes acontecem tantas coisas em nossas vidas, que a pergunta não pode deixar de existir, os porquês? 
Eu sempre agradeço a Deus por ser espírita e ter algum entendimento e saber que o espiritismo é muito complexo. Mas tem alguma coisas que se passam na minha vida e eu procuro dá um direcionamento para as coisas que acontecem.
Eu pergunto seria Karma, vidas passadas, livre arbítrio?!, não sei de fato o que seria.



Eu nasci de pessoa que tinha um coração que não cabia no peito de boa que era, tinha um pequeno problema de esquizofrenia, mas era leve, e precisava de um tratamento, mas quando isso começou com ela não deram importância. Mas o fato é que era uma pessoa muito boa e se pudesse poria mendigo à mesa para comer conosco, bicho então, nossa! era daquelas que não se matava nem inseto, ela dizia que a  "vida" de qualquer espécie não se tira.



Eu desde dos meu 14 anos tenho alguma coisa comigo que não gosto gosto muito.

Meu pai ainda vivo, pois ele faleceu aos meus 15 anos e ele com 47 anos, de infarto fulminante e amanheceu morto na cama, ou seja morreu dormindo.

Mais ou menos 1 anos, parecia uma voz no meu ouvido, ou parecia ver alguma coisa, não lembro bem, como se me avisando que algo ruim ia acontecer com meu pai, eu ainda falava alto para mim mesma, Deus me livre e guarde e tentava e desviava o pensamento. Mas bastava eu estar sozinha, e acontecia muito principalmente quando estava no banheiro fazendo qualquer coisa, me vinha esse pensamento, e sempre era mesma coisa eu dizia Deus me livre e guarde e desviava o pensamento e isso me acompanhou por um bom tempo. E esse pensamento se aumentou a quantidade de vezes quando meu pai começou a sentir muita dor no estômago, fez dieta, mas não adiantou nada, sempre reclamando das dores no estômago, e naquela época não tínhamos as informações que temos hoje. Meu pai era maçon e num sábado teve um almoço no templo da maçonaria, ele nem queria ir, mas como ele era um membro importante, ele resolveu ir com minha irmã mais velha e poder dar uma desculpa e sair mais cedo. segundo minha irmã Lúcia ele nem comeu quase nada.



                       Eu, Lúcia e Helena
Neste mesmo dia eu tinha uma festina para ir na Tijuca com meus amigos da rua e minhas primas Graça e filhinha. Lembro que nesta festa eu e minha prima Graça ( a qual eu era mais ligada), nós passamos a festa inteira isolada num canto e falando só do meu pai, inclusive  falei do sonho dele de quitar as dívidas e fazer uma casa de veraneio num terreno que tínhamos em Arraial do Cabo, ele vivia com este projeto na cabeça. O mais incrível como duas meninas adolescentes como éramos numa festinha bem movimentada, nos dispusemos a falar sí do meu pai, os rapazes vinha para nos tirar à dançar e nós recusamos todos.


          Eu e minha primas Dinha e Graça
Nesta época estava se fazendo o túnel Noel Rosa em Vila Isabel, e as pedras que saiam de lá vinham para a pedreira daqui, e o quarto de meu pai e minha mãe era de frente pata rua, e como meu pai normalmente dormia cedo e acordava cedo, ele trocou comigo de cama, passou a dormir com minhas irmãs no quarto dos fundos e passei a dormir com minha mãe. E quando cheguei da festa vim direto para o quarto de minha mãe, troquei de roupa e adormeci. No dia seguinte um domingo lindo de sol, acordei as 8 hs da manhã e meu irmão perturbando o meu avô dizendo que meu pai estava dormindo demais , já que ele o mais tardar 6 hs da manhã já estava de pé, e meu avô ainda dizia para meu irmão deixar meu pai dormir, pois não estava muito bem e deveria estar cansado por causa do jantar do dia anterior. Meu irmão não muito conformado foi até o quarto onde meu pai "dormia" e depois foi até a casa do meu avô que ficava ne mesmo terreno, e disse ao meu avô que meu pai estava todo roxo e frio, lembro que meu avô veio andando meio que robótico, com lágrimas nos olhos, sentou a beira da cama colocou a mão em meu pai e só disse: esse se foi, e ainda reve uma pequena revolta com Deus, se perguntando porque Deus não levou ele que já estava velho (73 anos), e não deixou meu pai que tinha uma família para criar. Mas Deus sabe o que faz.

  Avô Armando, irmã Helena, eu e meu irmão Dinho.
E assim as minhas tristezas e anguatias se concretizaram.
O meu pai tinha pelo menos para mim um cheiro característico e depois de um determinado tempo de morto eu passei a sentir o cheiro dele quando me encontrava em situações difíceis, ou num perigo eminente, ou quando tinha algo muito importante para decidir. E isso durou por muito tempo.

No ano de 1977 conheci um rapaz que morava aqui na rua, começamos a namorar, mas ele era tipo de pessoa daquelas que ami e ou odeie, pois falava a verdade sempre, fosse o que fosse, mas um coração amigo e um grande companheiro, eu sei que gostei da maneira como era, não qualquer pessoa que gosta desse tipo de pessoa , eu bem sei disso.

O fato que quando começamos a namorar, tudo ia  a mil maravilhas, e ele era do tipo de pessoa que não gostava de programa nada, tipo viajar, resolvia fazer uma viagem para daqui a dois dias, e não para daqui a 15 dias e se programar e arrumar bagagem e ir, isso l´gico em viagens curtas. Mas eu tinha um problema por ser ainda nova e ter um avô caxias, era complicado eu viajar com qualquer um ou qualquer momento. E Oswaldo tinha acabado de passar pelo concurso da Petrobras e trabalhava no Cenpes Fundão, vindo de família pobre, também novo, ganhando o seu próprio dinheiro num excelente emprego, queria mais era viajar, sair a noite, curtir o que era de direito, mas sempre gostava de fazer isso com uma pessoa do lado, eu entendia tudo isso apesar da pouca idade, e tudo me foi comunicado por ele, mas eu continuei com ele, sentia que nosso encontro desde a primeira vez não foi por um acaso, já sentia que tinha muito mais história pela frente. E nosso namoro era mais ficar aqui na frente de portão, de vez em quando dar uma saída, ir num barzinho, ou em outro lugar. Ele trabalhava em turno da noite, e normalmente a kombi vinha buscá-lo por volta das 11 hs da noite e quando era umas 9 hs da noite ele descia e vinha pra cá, e ficávamos namorando até a kombi chegar, e normalmente ele me ligava do trabalho por volta de 2 hs da manhã e ficávamos conversando por um bom tempo, e assim era o nosso namoro.

Um dia ele resolveu ir s São Paulo na casa de uma tia dele, e chegou de lá me avisando que não sabia como tinha acontecido, mas quando percebeu já estava de namorico com a prima dele. Na hora aquilo me deu uma balançada, eu perguntei qual era o verdadeiro sentimento de le por ela, e ele disse não se tratar de nada sério, pois ela gostava muito dele e na hora não teve jeito e rolo, mas que seria um namoro sem nenhum compromisso. Eu parei para analisar, que como era um namoro em São Paulo e ele não tinha tempo para estar sempre lá, resolvi continuar levar o namoro. A rua inteira ficou sabendo, e as pessoas me criticava muito, mas eu não estava nem aí, o importante é que ele não me enganou e efui a primeira a saber, e a turma da rua só soube porque ele tinha um amigo que considerava o melhor amigo, morador também da rua onde morávamos. Mas essa onda logo passou as pessoas entenderam que havia algo mais entre nós, e mesmo porque como já imaginava o namoro com a prima de São Paulo logo chegou ao fim. E o nosso namoro continuou do mesmo jeitinho. Passado um ano de namoro e ele veio muito sem jeito com uma conversa muito estranha, dizendo que estava gostando de um menina do trabalho dele, mas que não queria se envolver com ela por ser muita bonita era muito requisitada por muito homens, e pediu que ajudasse a ele a não se apaixonar por ela. Oswaldo realmente não era bonito, como vocês puderam ver na foto, mas tinha um sorriso maravilhoso e sempre um cavalheiro. Não sei de onde tirei tanta força para dizer-lhe que dependendo de mim eu iria ajudá-lo, mas que seria como Deus quisesse. E por algum tempo ele me namorava e também saía com ela. Sabia que quando não estava comigo estava com ela. Teve um casamento de um casal amigo da rua, a igreja ficava no bairro mesmo e a festa foi na casa de nossa vizinha, ele foi a igreja comigo e na volta disse que iria em casa trocar o terno e já voltava, e não voltou, sabia que tinha ido a Bangu ver a Gorete. Eu sabia dela, mas ela não sabia de mim. Oswaldo apareceu na festa já eram 1 hora da manhã. Só que eu não estava sozinha, tinha um grupo de amigos do noivo e um deles se encantou por mim e tivemos um namorico, mas já fiquei com o rapaz porque sabia que Oswaldo ia voltar me procurando, e não deu outra, quando chegou eu estava beijando o outro rapaz, e ele viu do lado de fora da rua, e queria entrar para bater no rapaz, o pessoal da festa, os amigos da rua não deixaram. Quando o Ricardo foi em embora, ainda marcamos alguma coisa para o dia seguinte. Oswaldo se aproximou, na conversa ele falou que tinha a Bangu, mas que o deixasse só, porque gostava muito de mim e e não queria se apaixonar por ela. Sinceramente eu não sabia explicar exatamente que tipo de sentimento me levava a isso, algo transcendia e não sabia explicar, muitos criticavam que não tinha um pingo de amor próprio, mas como eu nunca fui de dar ouvido as vizinhos isso não me atrapalhava em nada, só queria entender o que se passava comigo. Eu me sentia bem do lado dele, além de gostar muito dele e o tinha como um grande amigo e também já companheiro, não me perguntem porque, pois não saberia explicar. E tinha outra coisa eu sabia que essa menina não gostava dele, e que o interesse dela era outro, o rapaz novo com um cargo, ganhando bem, ela também trabalhando no Cenpes, casariam, fariam o pé de meia dela principalmente de depois daria um pena na b dele, eu sempre a vi assim. Oswaldo era o tipo de pessoa que gostava de estar reunidos com amigos, num barzinho, ou até mesmo sentado na calçada em volta de amigos, tocando um violão, comendo uma linguicinha frita e tomando uma cervejinha, por diversas vezes se deu aqui no meu portão, gostava de qualquer estilo de música, pagode então adorava, e ela pelas poucas vezes que pude ver já tinha percebido que era o oposto, mas não podia entrar nesse mérito poque não a conhecia para falar qualquer coisa.

"Uma vez ele me falou o seguinte: Se amar de fato uma pessoa não queira nunca mantê-la presa com as mãos porque escorre por entre os dedos, e ao invés disso mantê-la sempre aberta e se tiver seu de fato um dia volta". E eu levei isso como lema na minha vida.
Se deixou encantar pela beleza dela, e acabou terminando o namoro comigo, e levou o namoro com ela mais a sério. nosso namoro levou dois anos. De vez em quando eu o via sair daqui da casa dele com ela, ele nem levantava a cabeça para falar comigo. Eu continuei levando minha vida, triste sim, mas conformada, mas com uma certeza muito grande no meu coração de que um dia ele voltaria.
No dia de seu casamento eu estava sentada no muro de minha casa conversando com minha prima Graça, e o carro dele estava estacionado na calçada de minha casa, e ele teve que vir com pai e mãe para pegar o carro, não teve coragem sequer de levantar o olhar para mim, e só desejei que você feliz, sem respostas. Confesso que algumas lágrimas escorreram de meus olhos.
Mas eu segui minha vida e e ele a dele. Ele se casou em janeiro de 1980.
Natal e Ano Novo, todos aqui da rua tínhamos por hábito fazermos nossas ceias em casa com nossos pais e depois íamos para casa da D. Dalva mãe de nossos amigos de rua Teófilo, Renato, Paulinho, Jorginho, Dalvinha e Angela. ali era o nosso point de todas as festinhas.
Ano Novo de 1980, estava eu me arrumando para ir para D. Dalva, quando minha prima Graça chegou me dizendo de que Oswaldo estava na D. Dalva com a Gorete, eu fiquei tão chateada e não queria mais ir, Graça me disse: deixa ser boba, você está muito bonita e vai balançar o alicerce do homem. e modéstia à parte estava mesmo, estava bem morena da praia, com um macacão de brim branco costa nua e cintura bem marcada, um cabelo meio que preso e meio que solto, estava sim bonita. Aí eu pensei e disse: que saber vou sim aqui é meu reduto e não vou deixar de me divertir por causa dele. Eu tinha uma coisa a meu favor sempre gostei de dançar e naquela época era época da discoteca. assim que eu cheguei os meninos da rua mexeram comigo já pra chamar a atenção dele, e eu olhei estavam os dois num cantinho da sala em pé. e tinha um rapaz que dançava muito bem discoteca, e assim que ele me viu dançando já me tirou como par, ali me entreguei de corpo a alma a dança, dancei com um prazer enorme, dancei pra mim, e me soltei bem na dança esquecendo até de onde estava, imaginando dançando com Jonhon Travolta nos "Embalos de sábado à noite", e com isso quando me dei conta vi que tínhamos virado o centro das atenções, e pra mim foi a glória, quando começou as músicas lentas o mesmo rapaz encantado só quis dançar comigo. Eu dançando e de vez em quando olhava para o Oswaldo, e ele me olhando cabisbaixo, e foi ali que Gorete sacou quem era a famosa Tina do Oswaldo, pois já tinha caído no ouvido dela.
Nessa época seus pais já não moravam mais aqui na rua, tinham se mudado pata uma das ruas dentro do mesmo bairro. Seu que estava eu dançando meia desligada e quando olhei de novo ele já não estava mais, tinha ido embora, e com isso minha bola murchou um pouco, dei um tempo com o rapaz, fui comer alguma coisa e depois continuei dançando, as vezes sozinha e as vezes com o mesmo rapaz, e numa dessas vezes dançando música lenta com rapaz, de repente eu só sinto esse rapaz se afastando de mim e outra me segurando para dançar e quando olhei era ele, dançamos uma das músicas que marcou muito nosso namoro, alias a maioria das músicas marcaram nosso namoro, e ficamos dançando ali juntinhos por mais de uma hora, ele tinha ido deixar a Gorete na casa dos pais, e o mais engraçado que quando se deu essa cena dele tirar o rapaz e me pegar para dançar a turma da rua começaram a aplaudir e assobiar, sem ele perceber as lágimas rolaram de novo. Assim que acabou a música e ele pediu para sairmos dali e fomos para o carro dele que estava parado bem de frente da minha casa, ficamos dentro do carro e não saimos, e ele desabafou, disse que em pouco tempo já tinha se arrependido de ter casado com ela, que logo depois a mascara de la caiu, mostrou o que realmente ela era, não gostava de pagode, barzinho, acampamento, grupinho de amigos, gostava muito de altas rodas da sociedade, e era tudo o que ele detestava, pessoas esnobe, e ela gostava também muito de mandar, eu sei que viramos a noite ele falando do arrependimento do casamento, que estava numa situação financeira que não podia nem se separar, já que tinha investidos em apartamento. No meio disso obviamente saiu muitos beijos e disse que estava querendo sair comigo, marcamos um dia e saímos, marcamos num lugar para ele me pegar sem que ninguém visse e fomos para um motel, eu estava sendo a primeira amante dele, amante em termos, já que a coisa não rolou como achávamos que iria ser. alguma coisa tanto com ele como comigo não foi o que esperávamos, ele por sua parte acha que foi pelo fato de ter lembrado que ela estava grávida,  eu sinceramente não sei porque. Saímos dali e me deixou perto de casa, nos despedimos com um beijo e um adeus.
Eu segui minha vida e ele a dele. Conclui meus estudos, namorei mais alguns rapazes e depois me casei, adotei um menino (por alguma razão, falarei disso logo abaixo). Meu casamento durou 12 anos, meu marido apesar de ter u coração enorme, tinha o vício da bebida, e por acontecer algumas coisas em casa, me obrigada a me separar dele. 
Passado um ano de separada, ainda trabalhando como secretária na RBS-Rio (afiliada da Globo), levando minha vidinha norml, com mãe e filho. Estava eu numa festa da filha de uma amiga Viviane, conversando com uma outra amiga Claudinha, comentei com ela de repente que tinha me dado um aperto no coração com saudades do Oswaldo e isso já tinham passado 20 anos, e ela ainda me perguntou se eu não sabia dele, e eu disse que não, se estava casado ou não ou se tinha filhos, que nunca mais tinha ouvido falar dele, e fiquei com aquilo na cabeça, voltei pra casa pensando num jeito de descobri-lo. Todas as noites antes de dormir foleava o catálago de telefone atras dos nºs Cenpes ) mas sabia que seria difícil, pois era muito grande, e ou do telefone dos pais. As buscas cansativas, até o dia vindo do ponto de ônibus para casa encontrei cim um amigo nosso em comum Carlinhos.

  Carlinhos é que está com o tambor na mão

Eu nem perguntei ao Carlinhos se Oswaldo estava casado ou não, só perguntei se ele sabia do paradeiro dele e ele disse que sim, eu na mesma hora pedi que desse o meu telefone pata ele, e ele ainda me perguntou se tinha certeza do que queria, e eu disse que sim. Carlinhos era morador da rua na época de nosso namoro e acompanhou muita coisa e por isso a pergunta. Cheguei em casa radiante, pois minha buscas tinham acabado. Passado uns 15 dias 11 horas da noite, eu já me preparando para dormir o telefone toca, era o Carlinhos, falando Christina aguarda um instante que tem uma pessoa querendo falar com você, na mesma hora me subiu um gelo na barriga, e quando ouvi a voz dele foi uma sensação maravilhosa, depois de 20 anos, conversamos um pouco por telefone, queria sair naquela noite mesmo e eu disse que não que deixamos pata o dia seguinte, inventei uma desculpa, pois uma muljer que se preze tinha que se arrumar direito e assim fiz pintar cabelo, fazer toca, não precisa falar que dormi esta noite.
No dia seguinte estava toda produzida, meus colegas de trabalho elogiaram e eu comentei o que tinha acontecido e como eles sabiam da história a torcida era grande.
Quando foi a tarde ele me ligou e marcamos um encontro no barzinho que ficava no ponto final do ônibus que eu para casa. Quando o ônibus fez a curva para estacionar pude vê-lo e pensei, um pouco mais velho, porém bonito, e ele pensou da mesma forma que também me avistou dentro do ônibus. Desci fui ao encontro dele, nos beijamos no rosto, mas o coração aos pulos, e fui logo perguntando como estava a vida dele e ele disse enrolado, eu respondi para variar, conversamos muito, relembramos passados, falamos de pessoas conhecidas da nossa época como estavam e com isso a hora fou passando quando vi já era tarde me levou em casa e nos beijamos na boca. Detalhe disse que ao se separar da Gorete, o que não levou muito tempo depois do nosso último encontro, ele me procurou por diversas vezes na rua, mas nunca me via, sabia que estava casada, mas mesmo assim queria me ver, falar comigo, e que por diversas vezes esteve parado com o carro aqui em frente de casa, e que as pessoas que conhecida que pedia o telefone não davam, inclusive o Carlinhos, aó é que fui entender o porque do Carlinhos ter perguntado se eras isso memo que queria, e disse que tinha conseguido o nº pela lista, mas ligava e que normalmente era homem que atendia, e ele não queria me comprometer. É porque na minha opinião aquela não era a hora de nos reencontrarmos.
 A partir passamos a nos encontrar quase todos os dias, e o que não tinha rolado de bom no encontro de 20 anos atrás, desta vez foi tudo a mil maravilhas, saudades muito forte.
Ele estava vivendo numa situação que estava com uma mulher no apartamento dele que já terminado o relacionamento mas que ela não tinha para onde ir, ou dizia não encontrar nada para ganhar tempo e tentar reconquistá-lo, mas já não lavava as roupas dele e até me pediu se podeia trazer algumas peças para Vânia lavava, lógico ele pagaria, eu falei com Vânia (moça que trabalhava para mim), ela concordou, e foi aí que aproveitei deixa algumas peças aqui, é nós íamos muito para motel e depois ele voltava para aptº, aquilo de uma certa forma estava me chateando, e numa noite em que ele veio me trazer em casa, pedi para esperar um pouco entrei e perguntei minha mãe se Oswaldo poderia dormir comigo, e minha doce mãe só me falou que corresse atrás de minha felicidade, o qie estivesse bom pra mim, pra ela estaria ótimo, ainda mais se tratando de uma pessoa que já conhecíamos e sabia que eu gostava dele. Na mesma hora fui lá fora conversei com o Oswaldo e ele meio que cabreiro concordou, entrou muito timidamente, deu um boa noite para minha mãe e foi logo para o quarto, nesta noite não fizemos nada, ele praticamente não dormiu, quis ficar conversando, disse que era para ie se ambientando. Ele saia mais cedo do que eu, mas me esperava sempre no barzinho do ponto final pra poder vir para casa, mas com o tempo foi se acostumando e já vinha direto pra casa. O Naldo meu filho é que ficou meio enciumado, também uma idade meia critica 12 anos, até entendia, mas não podia deixá-lo me dominar, Oswaldo também teve muita paciência, até porque tinha 3 filhos homens e um da idade do Naldo, o mais novo surgiu de um relacionamento sem compromisso nenhum com a menina (Silvana), mas que ele mantinha amizade por causa de Luis Eduardo. Os dois mais velhos vinham aqui em casa e até dormiam, já o mais novo como o Oswaldo reve um relacionamento com uma outra mulher, a qual do aptº e ela era meia explosiva e excesso de ciúmes a mãe de Luis Eduardo rinha um pé atrás comigo com relação ao filho e eu não tirava a razão dela, e com isso o menino não vinha pra cá, normalmente Oswaldo pegava de 15 em 15 dias aos domingos e passeava com ele, só os dois.
Meu irmão que também estava casado e vivendo de aluguel, estava passando por uma situação financeira muito difícil, e estava precisando voltar pra cá, e calhou da outra ter deixar o aptº de Jacarepaguá e fomos pra lá, sí o Naldo é que ficou com meu irmão porque estava em ano letivo e aptº era pequeno, mas de 15 em 15 dias os dois mais velhos dele e o naldo estavam lá. 
Oswaldo sempre me falou que o sonho dele era se aposentar ( o que não faltava muito tempo),  ir morar numa cidade do interior, afastado do Rio, porém próximo por causa das crianças, e ao comentar que este também era um sonho meu, ele já se empolgou e já quizs procurar casa, e cidade pequena mais próxima do Rio seria Maricá, e no final de semana seguinte estávamos nós em maricá procurando, olhamos muitas, mas nada caiu no agrado do Oswaldo, até que a corretora disse que tinha uma casa um pouco afastado do centro de Marica e que mais parecia um mini sítio, e na mesma hora ele quis conhecer, e ao chegarmos no local, apesar do terreno e a casa a casa estarem um pouco abandonados, foi amor a primeira vista, Oswaldo só viu a casa por dentro pela janela do banheiro e se apaixonou, combinou com a corretora que ligasse para o proprietário, e que nós iríamos pernoitar numa pousada em Marica e aguardá-lo no dia seguinte e assim fizemos. No do dia seguinte o proprietário estava lá com a chave, ele abriu a casa e Oswaldo adorou, disse a cozinha ser um pico pequena mas que não teria problema que ele aumentaria, tinha alguns móveis e foi vendida como se diz de porteira fechada com tudo dentro. 
Decidimos que iríamos todos os finais de semana pra lá até ele se aposentar.
A casa era grande só a cozinha pequena, mas logo ele resolveu aumentar.

 O terreno tinha muitas árvores frutíferas, uma boa churrasqueira atrás, piscina e um excelente espaço na frente de casa.










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